sexta-feira, 18 de março de 2016

Diários

Arrumando o quarto e abrindo malas, achei uma com meus tesouros esquecidos.
Passei momentos agradáveis relendo minha escrita instável relatando problemas graves como o ato de arrumar o cabelo, a prova do Magistério. a emoção da Habilitação quando completei 18 anos, o pavor do primeiro beijo, a primeira jaqueta Hard Rock com meu salário, minha participação no novimento Juventude Negra, a primeira discriminação racial e o choque em ter que aprender a me defender de forma inteligente sogre a segregação racial velada.
E as festas na casa dos amigos?
Gravações em fita K7, dançs com passinho em casa, se reunir pra ouvir Pearl Jam, falar horas ao telefone, guardar os bilhetinhos, o ingresso da matinê, as cartas que recebia de amigos...
Tanta vida intensamente vivida!
Tudo isso eu relatei nesses diários.
Por mais que escrever seja algo solitário eu compreendi bem cedo que, no meu caso, a escrita é um ato libertador ;0)


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